ExpoManagement: Marketing & Neurociência - Martin Lindstrom

Martin Lindstrom, o "Fã do Consumidor", agitou a última tarde do ExpoManagement 2011, falando sobre seu assunto predileto: "Marketing e Neurociência".

Lindstrom é um dos pioneiros do Marketing a estudar os efeitos dos estímulos da comunicação no nosso cérebro e a relação com nossas ações subsequentes. Ele conduziu um dos mais completos experimentos sobre o assunto e publicou suas conclusões em seu excelente livro Buy-ology, lançado em português como "A Lógica do Consumo" (2008).
Martin contou suas descobertas na palestra ilustrando, com inúmeros exemplos do cotidiano nosso, o quanto estamos a mercê da comunicação disfarçada que nos compele ao consumo.

Interessantíssimo e assustador!

Sugiro a leitura da resenha do livro para saber detalhes aqui.

Saiba mais sobre Martin Lindstrom em seu site e twitter.

Veja o resumo das outras palestras da ExpoManagement 2011 aqui.

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ExpoManagement: O Mito da Portablidade do Desempenho - Boris Groysberg

(foto: HSM)

O russo prof. Boris Groysberg de Harvard falou no ExpoManagement 2011 de um assunto muito interessante e atual: a Portabilidade de Desempenho.

Sua empresa tem o grande desafio de crescimento pela frente e você precisa contratar novos talentos para chegar à audaciosa meta. Resolve então buscar no mercado alguns profissionais de excelente performance, que em tese, concordando em vir para sua empresa, poderão imprimir o mesmo sucesso das empresas em que estão atualmente. Certo?

- Errado!

Segundo Groysberg, não é porque um profissional apresenta bons resultados em uma empresa que vai conseguir fazer o mesmo em outra, no mesmo ramo ou não. Portanto, segundo ele, talentos são portáveis de uma empresa a outra, mas desempenho não.

Essa operação, para ter sucesso, demanda uma série de condições difíceis de se transportar junto com o profissional: ambiente competitivo do setor, ambiente de trabalho, equipe subordinada ao profissional, chefe direto, etc.

A integração natural de novos colaboradores é o mesmo que nada, segundo Groysberg. Toda integração de novos membros exige ao menos um mentor dedicado, ainda que por tempo determinado. Alguém que situe o novo colaborador na empresa e equipe. O chefe direto também precisa ser orientado, que se pretende o mesmo desempenho (excelente) do colaborador recém contratado, deve servir-lhe recursos e condições similares da empresa anterior. Do contrário será uma decepção para ambos lados. O desempenho não é transferível de uma empresa a outra. Quem só completa vagas com gente apenas de fora, a médio prazo está montando um time de mercenários, movidos pela melhor oferta apenas. Além de dar sinais errados aos colaboradores "que vieram da base" (para usar termos esportivos).

As ideias de Boris Groysberg sobre este tema estão em seu livro Perseguindo Estrelas.

Confira a cobertura das demais palestras do ExpoManagement aqui.

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ExpoManagement: A Sustentabilidade como Vantagem Competitiva - Peter Senge

(Foto: HSM)

O prof. Peter Senge do MIT, ficou famoso por seu livro de 1990, "A Quinta Disciplina" sobre os alicerces da Organização que aprende. Desde então lecionou e escreveu sobre outros temas correlatos e mais recentemente vem contribuindo muito também no pensamento empresarial da Sustentabilidade, tema central de seu último livro "A Revolução Decisiva" de 2008. Talvez Peter Senge seja um dos mais antigos estudiosos no campo da Sustentabilidade Corporativa junto a John Elkington.


Não vou gastar aqui seu tempo com aquela prosopopeia apocalíptica sobre Aquecimento Global, o fim da água potável, 10 bilhões em 2050, muita boca para alimentar, final dos tempos, etc. que você já deve saber o suficiente. Mas o fato é que para reverter esse quadro em declínio, Governos e ONGs sozinhos não vão conseguir "chegar lá". Cabe também às Empresas um papel fundamental para promover a Sustentabilidade Global através dos Negócios Sustentáveis. 


E os negócios serão sustentáveis quando atingirem resultados positivos não apenas Financeiros, mas Sociais e Ambientais, o chamado TBLTripple Bottom Line

Se em "A Quinta Disciplina", Peter Senge defendeu o conceito de que o Aprendizado é a principal vantagem competitiva que uma Empresa pode ter, agora ele adiciona o conceito de que a Empresa agora precisa aprender a prover a Sustentabilidade do Planeta para não somente manter a Humanidade e o Planeta vivos, mas também para manter-se viva nos Negócios. E Revolução Industrial "ensinou" as Empresas a gerar riqueza explorando os recursos naturais do planeta e também os recursos humanos. Nunca a Humanidade gozou de tanta riqueza, ainda que mal distribuída, porém o modelo de exploração gradativamente tornou-se de exaustão. Portanto a próxima Revolução que passará a Humanidade - a tal "Revolução Decisiva" de Senge - é justamente no sentido de substituir o componente  Exploração/Exaustão dessa equação de riqueza pelo "Reuso". Não somente saber o quanto se degrada do natural para se obter um produto ou serviço entregue em seu consumidor/usuário final, mas alterar o processo de forma que esses recursos possam ser repostos à natureza em sua maior parte e que o processo em si não deixe resíduos, não somente físicos como sociais. As necessidades do presente devem ser supridas, tendo sempre em mente que não se prejudique o futuro.


A Coca-cola por exemplo, já se deu conta que são necessários 250 litros de água para produzir UM litro do refrigerante.


Mas, segundo Senge, não é preciso alarmismo. Não precisa medo. Mas também não é só mudar um pouco os hábitos de consumo. O que é preciso fazer é mudar TODA a forma de explorar os recursos naturais de forma economicamente e ecologicamente viável.
As coisas já estão mudando. E as Empresas que se adiantarem, começando antes, certamente terão uma vantagem competitiva em médio prazo, de inovar e liderar os negócios quando estes serão TODOS sustentáveis (TBL).


Peter Senge citou alguns exemplos, como o da Nike, que para 2020 tem a meta de zero resíduos e zero perdas, ganhar dinheiro apenas transformando coisas SEM desperdício nem resíduo algum.


Sem dúvida, algo para se pensar e crer o quão revolucionário vai ser.
Viveremos para vermos... suponho.


Veja o resumo das outras palestras da ExpoManagement 2011 aqui.


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ExpoManagement: Desafios do Mercado de Consumo - Tarek Farahat


(foto: HSM)

O egipcio Tarek Farahat, presidente da Procter & Gamble do Brasil desde 2006, falou um pouco da sua experiência com os Desafios do Mercado de Consumo em um ambiente mundial multicultural.

O simpático Tarek começou falando que gosta de futebol e assiste novela e logo "ganhou" o público no 3o dia da ExpoManagement 2011.

Um presidente egípcio de uma empresa norte-americana, com passagens por países árabes, europeus e latino-americanos, atuando em um país tão atípico enquanto mercado como o Brasil é um perfeito exemplo de como a economia e os negócios globais tentam enfrentar o desafio da multiculturalidade: com humildade e colaboração.

A P&G (Procter & Gamble) é o maior anunciante mundial, mas a marca-mãe não é tão conhecida como suas marcas-filhas, como a Gillette, Koleston e Pampers, apenas para citar algumas, que são "top-of-mind" em suas categorias. E a gestão de tantas marcas se baseia na estratégia de entender o consumidor local, independente das tendências mundiais. A Cultura local precisa ser entendida, respeitada e absorvida pela Empresa que vém de fora. A gestão de produto, segundo Farahat, não é no escritório, e sim no ponto-de-venda, pois lá estão os negócios.

Farahat contou algumas estatísticas brasileiras interessantes que tem ligação com seus produtos:

. As Brasileiras tingem mais os cabelos que Americanas e Mexicanas;
. As Brasileiras usam duas vezes mais condicionador que as Americanas, 10x mais que as Russas e 20x mais que as Chinesas;

Que os cuidados com higiene estética pessoal no Brasil são maiores que em muitos lugares não é novidade, mas não tinha (ao menos eu) noção dessa proporção. Tarek enfatizou que aprendeu que o brasileiro é um povo apaixonado (e higiênico diria eu).

Por outro lado, fazer negócios no Brasil não é assim tão fácil mesmo com tanta demanda potencial para seus produtos. O Brasil é o único País que demanda das Empresas um conhecimento fiscal muito amplo. Depto Fiscal tão grande quanto o de Marketing é igual jaboticaba: só tem no Brasil.

Produtos mundiais muitas vezes precisam ser adatados ao gosto e perfil local. Mas Tarek alertou que tirar um retrovisor de uma Ferrari apenas para reduzir custo não significa que esteja ao gosto do consumidor local, está apenas depreciando um produto a claras vistas. Mas se você desenvolver uma "Ferrari" desde o rascunho já voltado para o gosto local e poder aquisitivo correto, você deleita o consumidor.

É famoso o caso de uma montadora americana que para entrar no mercado indiano baixou custos de um modelo popular (nos EUA), tirando os comandos elétricos dos vidros traseiros. O preço do carro ficou bem dentro do esperado, mas as vendas foram um fracasso. A montadora só esqueceu de estudar o consumidor local. Para a faixa de preço desejada, o consumidor era de um poder aquisitivo médio na Índia, adequado ao carro. O problema é que esse mesmo consumidor já tem motorista. ai você imagina o cara na loja descobrindo que o motorista dele teria vidro elétrico na frente e ele, dono do carro, atrás não teria. Não preciso contar o final da história, certo?

Tarek contou também o caso das fraldas. Em países emergentes e mesmo mais pobres, a primeira impressão é que o tema preço é o mais importante. E que baixando custo, tirando-se alguma qualidade, poderia se chegar a um preço competitivo. Porém pesquisando esses mercados e querendo entender o consumidor, a P&G descobriu que mais que apenas o preço baixo, os consumidores de poder aquisitivo mais limitado buscam fraldas com MAIOR capaciade de absorção. Razão: nas famílias de baixo poder aquisitivo muitas vezes o bebês dividem a cama com o pais. Uma fralda que não vasa, não só garante um noite de sono tranquilo ao bebê, mas também aos pais, que precisam estar descançados para o dia de trabalho no dia seguinte. Se a fralda vasar, não tem preço barato que garanta a demanda.

A P&G tem como prática usar mais de uma agência de Marketing para cada uma de suas marcas. Prefere especializar por tipo de marketing. Não existe, segundo ele, hoje nenhuma agência que domine todo o leque de atuação do Marketing, todas as mídias com maestria. Melhor usar agencias especializadas em cada área.

Tarek citou Philip Kotler: "Hoje 50% do investimento em Marketing vai pro lixo.... duro é saber QUAL das duas metades."

Durante a crise de 2008, Tarek pôs muito em prática uma das principais lições que aprendeu logo que chegou aqui: "Não quero ouvir 'veja bem' " e não deixou que a crise pudesse ser desculpa para qualquer iniciativa de crescimento. O tempo provou que ele estava certo.

Para se aprender os gostos e nuances locais, é preciso que os executivos globais sejam humildes. Quem é humilde, APRENDE. E quem aprende, CONTRIBUI. Toda inovação precisa ter um PROPÓSITO, uma contrinução relevante.

Segundo Tarek, a principal lição que leva do Brasil é a Tolerância.


Veja o resumo das outras palestras da ExpoManagement 2011 aqui.

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ExpoManagement: Como Lucrar com a Revolução Móvel - Tomi Ahonen

O consultor finlandês e autor de diversos livros de tecnologias móveis, Tomi Ahonen, uma das maiores autorizades em Negócios baseados em Mobilidade, subiu ao palco da ExpoManagement 2011 com seu característico chapéu. Segundo o caricato Ahonen ele faria a palestra sem o chapéu, mas que depois circularia pela feira com ele para que as pessoas pudessem reconhecê-lo mais fácil caso quisessem falar com ele. Boa sacada!

O objetivo de Ahonen em sua palestra era mostrar como a revolução das Comunicações Móveis (celulares) está trazendo novas possibilidades de negócios e lucros.

Ele começou dando uma dica de como adivinhar a idade de uma pessoa apenas pelo modo com que ela responde um SMS (mensagem de texto de um celular):

(foto: HSM)

- se ela desliga o aparelho logo após, ela tem mais de 60 anos;
- se responder com uma chamada de voz, tem mais de 50;
- se responder com um SMS curto, tipo "sim", "não", "ok", etc, tem mais de 40;
- se a resposta for longa, digitada provavelmente em um smartphone com teclado qwerty (completo), tem mais de 30;
- se a resposta for muito rápida e ininteligível em suas abreviações, tem mais de 20;
- se receber 2 respostas, de 2 números diferentes, é um adolecente.

A forma com que interagimos com as novas tecnologias entrega nossa idade. E as tecnologias móveis sem dúvida estão entre as que melhor servem de termômetro. Do que podemos concluir que as tecnologias móveis desempenharão, e em alguns casos já desempenham, um papel muito importante na vida dos hoje adolecentes, futuros cidadãos economica e laboralmente ativos. E isso traz uma série de oportunidades de negócios e portanto lucros. Ficar fora dessa seara, sem dúvida, é tolice. O quanto antes as empresas entenderem seus prováveis papéis nessa sociedade pós-mobilidade, melhor.

Entender essa tecnologia e possibilidades não é tão fácil ou trivial quanto parece. Segundo Ahonen, da mesma forma que a Tv é muito diferente do Rádio, o acesso Móvel é muito diferente do acesso (fixo) da Internet. Mobilidade e Internet não são a mesma coisa. O conteúdo e as aplicações de Mobilidade tem necessiadades diferentes. Entre as principais características estão a Conveniência, a Circunstância e a Urgência. Mas da mesma forma que a Tv não acabou com o Rádio, a Mobilidade complementa a Internet.

Em média, um email leva 48h para ser respondido. Já um SMS, 4... minutos!

Hoje qualquer celular de média capacidade tem mais memória e capacidade de processamento que todos os computadores da Nasa quando a humanidade pela primeira vez pôs um Homem na Lua, nos lembra Tomi. E não poucos os celulares pelo mundo. Veja alguns números que Tomi mostrou:

No mundo serão, ao final de 2011:
. 1,3 bilhão de computadores (incluindo PCs, note/netbooks e tablets);
. 1,8 bilhão de Tvs (sendo alguns casos de mais de um por domicílio);
. 2 bilhões de usuários (distintos) de cartões de crédito;
. 2,3 bilhões de correntistas (distintos) bancários;
. 2,5 bilhões de usuários de internet (móveis incluídos);
. 4.2 bilhões de usuários de escova de dentes;
. 5,8 bilhões de números telefônicos celulares;


Além disso, o celular tornou-se um equipamento pessoal tão importante que tem gente que volta para casa para buscá-lo caso tenha esquecido, mesmo que tenha de chegar atrasado ao trabalho ou outro compromisso. Coisa que não faz com o relógio ou mesmo a própria carteira. Outro dado interessante. Pessoas que perdem o cartão de crédito, levam até um dia para comunicar a perda à operadora. Celulares perdidos ou roubados são comunicados à Operadora em questão de minutos. Em pesquisa feita no Reino Unido, 75% dos pesquisados admitiram usar o celular mesmo quando estão sentados no banheiro (não é só lá, garanto!).

Veja outros números surpreendentes:
. 150 vezes ao dia. É a quantidade média mundial de vezes que alguém confere seu celular. É uma vez a cada 7 minutos, contado apenas o período que se está acordado;
. 10% das pessoas na Inglaterra já toparam com algum obstáculo na rua por estarem distraídas digitando ou lendo algo ao celular;
. 42% dos adolecentes americanos são capazes de digitar um SMS sem olhar para seu celular;
. 48% dos adolecentes ingleses enviam SMS enquanto conversam com outras pessoas;
. 28% dos britânicos abandonaram o relógio por usar o do celular;
. 70% dos donos de smartphones usam-nos dentro de lojas físicas para comparar preços e pesquisar produtos alternativos;

Adolecentes em Países desenvolvidos preferem comunicar-se ao celular que assistir Tv. E perguntadas qual sua forma preferida de comunicarem-se com os amigos, a forma prioritária respondida é o SMS, depois a chamada de voz tradicional e em 3o. as redes sociais.

Ahonen citou dezenas de exemplos de novas aplicações de mobilidade. Desde o m-commerce, variante móvel do comercio eletrônico (lojas virtuais) que permite o cliente fzer suas compras na internet através de um site ou aplicação específica para aparelhos móveis; até usar o próprio celular como meio de pagamento no lugar do dinheiro ou cartões de plástico, o tal do m-payment.

Como novo tipo de mídia, o celular também desponta como uma forma de melhor taxa de retorno. Campanhas via SMS chegam a ter 98% de reposta, chegando a casos de consumidores reclamarem por receberem... poucos (!) anúncios de descontos.

O celular já é considerado a 7a Mídia (além da impressa, gravada, cinema, rádio, Tv e internet), com os seguintes benefícios únicos:
. Primeira mídia de massa pessoal;
. Permanentemente contectada;
. Sempre à mão;
. Permite pagamentos no próprio dispositivo (não dá para comprar usando a Tv, o jornal, o rádio, etc);
. Disponível para impulsos criativos (tira fotos, grava vídeos, os mais modernos permitem até anotações manuscritas!);
. Informações mais precisa sobre o público;
. Captura o contexto do consumo (hora, local, etc);
. Possibilita realidade aumentada.


"Em 2030, Mobilidade será o maior negócio do mundo. O futuro do dinheiro é a Mobilidade", disse enfático.

Um dos inúmeros exemplos mostrados por Tomi Ahonen foi o HomePlus marca da rede de supermercados Tesco na Coréia: enquanto aguardam os trens chegarem na estação de trem, os clientes tem em suas frentes paineis que simulam imagens de prateleiras de supermercado com imagens de produtos com suas etiquetas de código de barras com preço. Usando a câmera do celular e a aplicação do HomePlus, permite que a pessoa escolha os produtos que quer comprar e paga via celular. Assim, para alguns itens de conveniência, a pessoa não precisa gastar tempo indo ao supermercado, compra na fila do metrô e as mercadoria são entregues em casa. Genial!
Veja um vídeo explicativo abaixo:



Nada mal a idéia, não?

Bom. Sua vez agora: já pensou como seu negócio pode ou vai incorporar a mobilidade?
Não vá dizendo que "ah! tem tempo"... algum de seus concorrentes com certeza já está pensando.

Boa sorte!


Não fosse a Mobilidade eu não poderia ter feito a cobertura inloco, ao vivo pelo twitter, da ExpoManagement 2011.

Saiba mais sobre Tomi Ahonen no blog dele, ou pelo twitter.

Veja o resumo das outras palestras da ExpoManagement aqui.

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'The Thinkers 50' - 2011

O site The Thinkers 50 publicou nessa semana a lista de 

O lugar de Pensador mais influente em Negócios em 2010 e 2011 ficou com o prof. Clayton Christensen de Harward que leciona e escreve livros sobre Inovação e Crescimento.
Confira os demais o ranking:

2. W. Chan Kim & Reneé Mauborgne - professores do Insead e autores de "A Estratégia do Oceano Azul";
3. Vijay Govindarajan - prof. da Tuck School e autor de "O Outro Lado da Inovação" entre outros;
4. Jim Collins - prof. de Stanford e autor de "Feitas para Durar", "Good to Great", "Como as Gigantes Caem" e "Vencedoras por Opção";
5. Michael Porter - prof. de Harward e autor da "Teoria das 5 Forças Competitivas" e primeiro do ranking na edição 2005;
6. Roger Martin - prof. da Universidade de Toronto e um dos principais pensadores de "Design Thinking"; 
7. Marshall Goldsmith - autor de mais de 30 livros, especializado em "Coaching";
8. Marcus Buckingham - Vice-presidente do Grupo Gallup e autor de "Descubra seus Pontos Fortes";
9. Don Tapscottprof. da Universidade de Toronto e autor de "Wikinomics" e "Macrowikinomics" mais recentemente, sendo um dos maiores pensadores da Economia Participativa;
10. Malcolm Gladwell - escreve para a revista New Yorker além de ser autor de alguns livros de grande sucesso como "O Ponto da Virada", "Fora de Série" e "Decisão num Piscar de Olhos";
11. Sylvia Ann Hewlett - especialista e autora de Gestão de Talentos;
12. Lynda Gratton - profa. da London Business School que leciona e escreve sobre Pessoas nas Organizações;
13. Nitin Nohria - reitor de Harvard e autor de diversos livros sobre Empreendedorismo e Liderança;
14. Robert Kaplan & David Norton - Kaplan é prof. de Harvard e Norton, consultor. Ambos são os idealizadores do conceito de "Ballanced Scorecard", uma das ferramentas de gestão de maior aceitação e sucesso;
15. Gary Hamel - prof. da London Business e autor de diversos livros entre eles "O Futuro da Administração";
16. Linda Hill - profa. de Harvard. Leciona e escreve sobre Liderança principalmente;
17. Seth Godin - expert de Marketing e autor de diversos livros, sendo "A Vaca Roxa" o mais famoso e premiado deles.
18. Teresa Amabileprofa. de Harvard, leciona e escreve sobre Criatividade;
19. Rita McGrath - profa. da Universidade da Columbia e é especialista em Estratégia na Incerteza; 
20. Richard Rumelt - prof. da Universidade da Califórnia e leciona e escreve sobre Estratégia;
21. Richard D'Aveniprof. da Tuck School e especialista em Estratégia Competitiva;
22. Jeffrey Pfeffer - prof. de Stanford e leciona e escreve principalmente sobre Liderança e Poder;
23. David Ulrich - prof. da Universidade de Michigan e leciona e escreve sobre Liderança. Seu mais importante livro é "O Código da Liderança";
24. Tom Peters - pioneiro do conceito de "Guru da Administração" e autor do clássico "Em Busca da Excelência";
25. Rosabeth Moss Kanter - profa. de Harvard e autora de inúmeros livros, principalmente sobre Liderança;
26. Nirmalya Kumar - prof. da London Business School e autor de livros de Marketing;
27. Pakaj Ghemawat - prof. da IESE School da Espanha e de Harvard, e tem diversos trabalhos publicados sobre Globalização;
28. Herminia Ibarra - profa. do Insead e leciona sobre Liderança, Aprendizado e Comportamento Organizacional;
29. Daniel Pink - jornalista e autor de diversos livros sobre a Psicologia da Motivação. O principal deles, "Drive".
30. Henry Mintzberg - prof. da Universidade de Montreal. Sua especialidade, a Formação de Gestores;
31. Costas Markidesprof. da London Business School e autor sobre Liderança Estratégica;
32. Thomas Friedman - vencedor de 3 Pulitzer's, entre eles um por "O Mundo é Plano";
33. Tammy Erickson - expert em Organizações e Mudanças;
34. John Kotter - prof. emérito de Harvard, autor do clássico "Liderando Mudança";
35. Amy Edmondson - profa. de Harvard, especialista em Gestão de Equipes;
36. Kjell Nordström & Jonas RidderstraleNordström é escritor e economista e Ridderstrale é prof. da London Business School e juntos publicaram "Funky Business";
37. Howard Gardner - prof. de Harvard e idealizador da Teoria das Inteligências Múltiplas;
38. Henry Chesbrough - prof. de Berkeley e expert em Inovação;
39. Daniel Goleman - psicólogo e jornalista, principal pensador da Inteligência Emocional;
40. Vineet Nayar - CEO da HCLT e autor de "Primeiro os Colaboradores, Depois os Clientes";
41. Rakesh Khurana - prof. de Harvard e especialista em Liderança Carismática;
42. Fons Trompenaars - especialista em Comunicação Intercultural;
43. Ken Robinson - prof. da Universidade de Warwick e especialista em Criatividade, Cultura e Educação;
44. Andrew Kakabadse prof. da Universidade de Cranfield e especialista em Governança e Times de Alta Performance;
45. Stewart Friedman - prof. da Wharton e especialista em Liderança e Integração;
46. Adrian Slywotzky - consultor especialista em "Business Design" e Lucratividade;
47. Stephen Covey - autor do premiado "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes" e demais da série;
48. Sheena Iyengarprofa. da Universidade da Columbia e especialista em Escolhas;
49. Umair Haque - consultor especialista em Neurociência;
50. Subir Chowdhury - consultor especialista em Estratégia;


Confira o site na íntegra.


Tem muita gente boa na lista.


Vejas os primeiros das edições anteriores (bienais):
.2009: C.K. Prahalad
.2007: C.K. Prahalad
.2005: Michael Porter
.2003: Peter Drucker
.2001: Peter Drucker


E você ? Concorda com os nomes ?


Tiraria alguém ? Incluiria alguém que na sua opinião "fez a cabeça" do pensamento do business mundial nesses últimos dois anos ? 


Dê sua opinião, comente abaixo.


Grato. Abraços.
J < / >.

Um ótimo jeito de Agradecer...

(imagem: Guilherme Maio)

Aproveitando a semana de Dia de Ação de Graças - Thanksgiving - nos EUA, o famoso autor de vários livros de Marketing, Seth Godin, postou uma mensagem interessante sobre gratidão em seu blog que traduzimos/adaptamos a seguir:


Um ótimo jeito de Agradecer pelos privilégios que você tem é fazendo algum trabalho importante.


O seu emprego, o seu acesso a internet, a sua formação, o seu papel em uma sociedade civilizada... juntos são um plataforma, uma oportunidade de fazer arte, um jeito de você retribuir e homenagear aqueles que o ajudaram a chegar a esse ponto.


Para cada pessoa que, como você, tem chance de  ler este post, existem milhares (!) de pessoas menos privilegiadas que adorariam ter essa chance e não a tem. Portanto não a desperdice.


Pense um pouco...


Faça algo relevante e importante como trabalho. 
Faça algo relevante e importante quando está na "net".


Leia o post na íntegra (em inglês).


Conheça alguns dos livros de Seth Godin:


. A Vaca Roxa
. A Grande Mudança


J < / >.

Tua Nobre Presença

(foto: Jose Cruz / Wikipedia)


Em 19 de novembro de 1889, 4 dias após a polêmica Proclamação da República, a primeira bandeira republicana temporária foi definitivamente trocada por nossa atual Bandeira Nacional.

Na verdade trata-se da 13a. flâmula nacional desde os tempos do Descobrimento. Mas de 1889 para cá ela apenas sofreu adições de 6 estrelas (hoje são 27) que representam os Estados da Federação que aumentaram em número desde então. 

O Dia da Bandeira não chega a ser feriado, mas é data comemorativa e muito esquecida pelo público em geral. Aliás todo o tema "bandeira" é bem ignorado pela população brasileira em sua maioria. Talvez faltasse mais divulgação ou interesse em preservar a memória e as tradições. Dificil saber o real porquê. 

Mas algumas coisas sobre nossa Bandeira valem a pena saber. Vejamos algumas.

Cores
A atual simbologia das verdes matas, ouro amarelo, azul do céu, etc., é bem representativa, mas tem sua origem nas cores e até desenho da bandeira do Império:


Onde o verde é da hieráldica da Casa de Bragança portuguesa e o Amarelo dos Habsburgos austríacos. O losango em heráldica é também um símbolo feminino, denotando alguma linhagem "por parte de mãe".

Céu Azul
O círculo azul com as estrelas, retrata a configuração das estrelas no céu do Rio de Janeiro em 15/11/1889 mas não da óptica de quem olha para os céus, mas de um ponto-de-vista hipotético de alguém de "fora do espaço" olhando em direção à Terra, para o Rio. Ou seja, quase um "negativo" da vista do céu naquela data. Algo como um ponto-de-vista "Divino" daquele momento.

Ordem e Progresso
Os dizeres positivistas inspirados em Auguste Comte são grafados em verde igual ao do fundo da bandeira, e não em preto como alguns pensam ou afirmam.

Uso
Ao contrário do que a maioria pensa, por melhores e mais patrióticas intenções, a Banderia Nacional não pode ser usada ao bel prazer. Seu uso tem regras, mais! tem uma Lei!, a 5.700 de 01/09/1971. Então antes de cometer uma gafe ou mesmo desrespeito com nosso símbolo máximo nacional, não custa nada saber mais. O site do Exército Brasileiro tem uma versão mais simples e didática para consulta rápida. Veja aqui.

Um pouco de história. Durante séculos, as bandeiras representavam também em combate, nações, reis, nobres, comandantes, unidades militares, etc et al. E tomar uma bandeira inimiga representava a vitória em combate. Por isso, as bandeiras eram conduzidas em combate por algum oficial jovem, o alferes (do latim aquila feris, porta-águia das legiões romanas), em condições de portá-la e defendê-la de ser capturada pelo inimigo. Para essa tarefa, o Oficial Porta-bandeira contava com uma guarda, também composta por 5 ou 6 jovens soldados, mas já com alguma experiência em combate. Dessa tradição de combate surgiu o hábito cerimonial de também conduzir bandeiras em desfiles, conduzida pelo mesmo Porta-bandeira, ladeado pela Guarda-bandeira composta por 5 Cabos (ou 6 se a Guarda contar com mais algum Porta-estandarte). Até hoje, nas unidades militares brasileiras, é atributo do Tenente mais moderno da tropa conduzir a Bandeira em desfiles, sendo substituído a cada ano por outro mais novo. Curiosamente, o depois Marechal e Duque de Caxias, quando apenas Tenente Luis Alves de Lima e Silva, fora Porta-bandeira do Batalhão do Imperador no Rio de Janeiro, hoje Batalhão da Guarda Presidencial de Brasília.
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Nossa Bandeira jamais pode ficar 'no escuro', por isso, quando em mastro, deve ser hasteada com o sol já brilhando e arriada no poente, ou as 8h e 18h respectivamente. Se ela tiver de permanecer hasteada de noite, a devida iluminação deve ser providenciada.
Existe um lugar no Brasil em que a Bandeira sempre está hasteada: na Praça dos Três Poderes em Brasília, uma das maiores bandeiras em mastro do mundo. E mesmo quando ela precisa ser substituída mensalmente para apresentar-se sempre bela e nova, acontece uma cerimônia feita de forma que sempre haja uma Bandeira tremulante ao mastro. Isso porque existe um mecanismo que permite o hasteamento e arriação simultâneos, uma sobe enquanto outra desce (vide foto acima). São necessários mais de 100 homens para transportá-la e dobrá-la em solo. A cerimônia de troca da Bandeira é mensal e fica a cargo, em rodízio, de contingentes das Polícias das 3 Forças Armadas e da Polícia Militar do Distrito Federal.

Descarte
Falando em "troca" de Bandeira, o que você faz com aquela sua Bandeira velha, poída, desfiando da última Copa do Mundo? 
Não vá me dizer que você a joga fora!

Não é um simples pedaço de pano descorado. É um símbolo nacional! Que tem também seu descarte regulado. Simples: entregue suas bandeiras velhas em qualquer quartel das Forças Armadas ou PM. Elas são guardadas e todo dia 19 de Novembro são honrosamente incineradas nos quarteis Brasil afora, pontualmente ao meio-dia em cerimônia especificamente destinada a isso: o Dia da Bandeira. Ao som o Hino à Bandeira ("Salve lindo  pendão da esperança...") cantado pela tropa formada, o Praça mais antigo presente, normalmente um Subtenente, procede a incineração das Bandeiras inservíveis em uma pira.
Após a cerimônia as cinzas tampouco são descartadas. Cada quartel tem em seu terreno, um pequeno espaço de "solo pátrio", em um jardim por exemplo, onde um pequeno molde em cimento com tampa, mas sem fundo (só terra), recebe as cinzas das Bandeiras, que são sorvidas pelo solo pátrio ao longo do ano.

Portanto, ao meio-dia desse 19 de novembro, pare um pouco. Demonstre respeito e reflita uns poucos instantes. Bandeiras Nacionais por esse imenso Brasil estarão sendo incineradas, deixando de cobrir "esse céu de puríssimo azul", no entanto deixando "tua nobre presença" sempre entre nós.

Um Feliz 19 de Novembro.

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Não custa nada, deixar a letra do "Hino à Bandeira", letra de nada menos que Olavo Bilac para a melodia de Francisco Braga:


Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!

Sobre a imensa Nação Brasileira,
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ExpoManagement: Redes Sociais Corporativas - Laercio Cosentino



Até muito recentemente, o meio Corporativo trazia as inovações e ensinava a Sociedade. Principalmente em adoção de ferramentas de TI.
Pois bem. Mais recentemente, isso tem mudado, e é a Sociedade que passa ser inovadora em adotar ferramentas de TI e ensina as Empresas. As tais redes sociais na internet são o grande exemplo disso. Não é por acaso que as Empresas entraram no mundo das redes sociais para poderem estar mais juntas do consumidor e também aproveitá-las como outro meio de Marketing e Comunicação.

Laércio Cosentino, idealizador e presidente do Grupo Totvs, falou na ExpoManagement 2011 sobre "Redes Sociais Corporativas".

E antes que gere confusão, melhor explicar:
Não se trata de Corporações nas Redes Sociais já conhecidas, perfis no Facebook, Twitter, Orkut et caterva, como ferramenta de Marketing. Trata-se sim, de Redes Sociais desenvolvidas para as Corporações para realizar seu trabalho, sua atividade-fim.

Mas... as Empresas estão preparadas para atuar como Redes Sociais?

Redes Sociais não são hierárquicas. São baseadas na Relevância, não no poder hierárquico.
E isso não é fácil, principalmente para os Baby Boomers e Geração X. Mas a Geração Y (e depois a Z), chega ao ambiente de trabalho com conceitos de comunicação e interação tipo "rede". Assim eles interagem, assim eles trabalham. Não se adaptar a isso, vai significar que sua Empresa vai perder a habilidade de atrair e reter talentos jovens.

Antes íamos à universidade para aprender. Hoje vamos para compartilhar conhecimento. Todos tem algo a ensinar, inclusive ao professor.
Hoje os colaboradores são de fato Empregados Colaborativos. E as Empresas? Já são "Colaborativas"? Tem ferramentas que permitem o trabalho assim?

Hoje, um Colaborador chega de manhã no escritório da Empresa, liga o PC ou note, "loga" na rede, abre Outlook, "loga" no ERP, abre sites corporativos, etc. Enfim, interage com diversas ferramentas de trabalho de TI. 
Abre também, com ou sem autorização da empresa, seus links pessoais, site de banco, webmail pessoal e as tais redes-sociais-matadoras-de-tempo que todos conhecemos.

Pois bem. Segundo Cosentino, já existem ferramentas de Rede Social Corporativa, por "coincidência" a Totvs é um dos desenvolvedores, que reunem isso tudo em um sistema único: uma Rede Social "de Propósito", com um objetivo laboral.

O colaborador faz um único "login" e acessa a Rede Colaborativa da Empresa. 
Nela, que se apresenta com um jeitão igual qualquer rede social "aberta" (Facebook, Orkut, etc.). Lá ele encontra seus emails, principais links usados do ERP, sistema de gestão de pessoas, e outras ferramentas colaborativas. Tudo isso "filtrado" por uma política de acesso pre-estabelecida por perfil de cada usuário.

Veja algumas vantagens: sabe aquele arquivo de .ppt pesado que todo mundo da empresa tem uma cópia, que vive sendo atualizado, e você nunca sabe se está com a última versão  e que todos ocupam memória para a mesma cópia?
Então. Ela fica na rede colaborativa. Você acessa quando precisa, está "na nuvem", baixa para usar. O responsável por "criá-lo", atualiza sempre que necessário e todos que podem ter acesso , acessam a versão "certa".

A parte colaborativa é que é legal: alguém do comercial atualiza um perfil de cliente, todos (que tem autorização) podem ver a novidade. Quando um negócio é fechado os dados são compartilhados por todos os envolvidos necessários.

Quando alguém tem uma dúvida em um determinado processo, digamos reembolso de viagem a trabalho (afff...). Basta buscar na rede social a política e o procedimento via um "buscador". Ou se a dúvida persiste, você pode ver o link das FAQ (perguntas frequentes) do assunto. Ou ainda, postar a dúvida em um mural virtual e alguém que vê e sabe como ajudar, te ajuda via chat.

Clientes e Fornecedores também tem logins na rede e podem acessar informações de acordo com a política pre-estabelecida.

O lado "pessoal" também não é esquecido, os colaboradores ganham dois perfis internos: um Corporativo, 100% dedicado a informações e decisões do negócio e outro Pessoal. Mas um perfil Pessoal voltado à comunidade do trabalho, onde você pode postar comentários pessoais, fotos, dúvidas, sugestões de atividades sociais, combinar almoços, etc. Podendo se relacionar virtualmente com seus colegas, sem que a informação esteja em uma Rede Social Aberta, que além de tudo fica com todos os seus dados. Por isso é mais seguro para uma Empresa ter a sua Rede Social Corporativa.

Através dessa rede, eventos também podem ser organizados e acompanhados remotamente. Imagine um workshop em que nem todos podem estar presentes fisicamente, mas podem acompanhar na rede, com video ao vivo, chat, slide-share, etc.

Enfim, a Rede Social Corporativa é um "Shopping" de sistemas da empresa.

Resumindo, o conceito e idéias-chaves são:
. Os colaboradores já estão nas Redes Sociais (Abertas).
. Muitas vezes falando de assuntos (sigilosos) do negócio lá.
. As redes sociais (abertas ou não) geram colaboração e possibilidades maiores de interações de trabalho e troca de informações e conhecimento.
. Corporações não podem mais depender de informação e conhecimentos estanques, dispersos em sistemas distintos e não interconectados.
. Corporações não podem ter essa "colaboração" acontecendo em ambientes não-seguros e abertos.

As Redes Sociais Colaborativas Corporativas são o futuro dos sistemas de TI das Empresas. ERP, RH, CRM, email, chats,... tudo! vai migrar para Redes Sociais Corporativas.

Sacou?

Acompanhe o Laercio pelo Twitter no @L_Cosentino


Veja o resumo das outras palestras da ExpoManagement aqui.

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